Os problemas da Via Lagos, Conser e Lamsa

Os problemas da Via Lagos, Conser e Lamsa

Por Cláudio Magnavita*

O conformismo fluminense com alguns absurdos na área de infraestutura é inexplicável. Convivemos anos com o pedágio da Lamsa na linha Amarela sem reclamar. A BR 040 tem uma subida para Petrópolis em estado lastimável, poucos se revoltam, e na Via Lagos um pedágio de R$ 24,50 para cada trecho nos fins de semana. As rodovias mais turísticas do estado estão todas trabalhando contra o turismo e desestimulando o aumento de fluxo.

Um leitor teve de ir à Iguaba Grande e no mesmo dia pagou R$ 49,00 de pedágio somando os dois trechos. O valor é exorbitante pelo trecho percorrido e penaliza o usuário. Não há no mundo uma equação que beneficie o concessionário com uma taxa de retorno tão exorbitante. O sentimento é que falta parâmetro e a preocupação de respeitar o usuário.

Não existe também uma política que proteja o residente que depende dos trechos pedagiados.

No caso da Via Lagos a tarifa da semana, de meio dia de segunda a meio dia de sexta, é R$ 14,70, que já é exorbitante. Após o meio dia de sexta até ao meio dia de segunda, o valor dispara para R$ 24,50. Uma pergunta precisa ser feita: o que a Via Lagos faz para incentivar o turismo? Na verdade esta política tarifária é uma ducha fria no setor.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã