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Duas vítimas históricas do Moro


Duas vítimas históricas do Moro

Por Cláudio Magnavita*

O ex-juiz Sérgio Moro consegue conviver com os malefícios que criou ao comandar o lavajatismo que destruiu empresas, empregos e reputações. Não teve o menor pudor em usar a sua caneta de forma desenfreada e com objetivos eleitorais que agora se materializam.

O seu projeto político e o do seu fiel escudeiro o ex-procurador Deltan Dallagnol sempre foram evidentes. Os dois são de uma cara de pau imensurável. Dois fatos não podem ser esquecidos. A humilhação a que submeteu uma mãe e esposa, Marisa Letícia Lula da Silva, lhe criando um trauma irreparável que a levou ao óbito. Pouco se fala, mas entre as vítimas da ambição de Sérgio Moro está o ex-ministro Antonio Delfim Neto, que no topo dos seus 93 teve suas contas e bens congelados. Delfim não era agente público ou parlamentar.

Prestou apenas uma consultoria que resultou em um lixamento moral pela turma de Curitiba. Até hoje Delfim sofre as consequências do “morismo” imoral. Essa conta será cobrada com juros e correção monetária. Não é perdoável. O ex-juiz, com a sua voz fanha, será despido nesta campanha. O seu endeusamento midiático diminuiu e ele será visto. O sangue de D. Marisa Letícia ainda está em suas mãos e ele roubou a paz que Delfim, nonagenário, deveria ter.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã

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