O turismo deu um Show no Rio
Por Cláudio Magnavita*
O carnaval demonstrou a importância do Rio no cenário turístico nacional. O Brasil se encontrou nas areias cariocas. A hotelaria teve mais de 80% de ocupação, porém, os valores nominais das diárias foram mais baixo. É a lei da oferta e procura que regula o “Yoel Management” das tarifas hoteleiras e aéreas.
É uma política tarifária ditada pelas regras do mercado. No carnaval sem pandemia uma diária no período era comercializado pelo dobro do valor normal. É assim no mundo todo.
O Rio atraiu turistas pelas inúmeras festas que ocorrem em paralelo com o carnaval. São as raves e eventos de música que nada tem com o samba. Esta agenda festeira foi mantida e choveu paulistas, mineiros e nordestinos. O Rio foi festa do princípio ao fim.
Foi aberto manter os eventos privados e a hotelaria agradece.
O Parque dos Atletas foi palco de eventos memoráveis. Muita gente teve o que comemorar sem samba e avenida.
O carnaval de abril tem que ser estimulado e é preciso uma campanha promocional forte e imediata. No Rio, o Governo Estadual agiu certo em coibir abusos e festas clandestinas.
A prefeitura foi omissa e até refutou à interferência do estado na agenda de negócios de certos agentes privados.
O setor do turismo deu um show no carnaval e a cidade ainda está lotada. No interior o sucesso se repetiu. O Rio é vocacionado para o turismo e o turista vai vir, principalmente, quando a cidade for boa para quem vive nela 365 dias por ano.
*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã