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Idalício dignificou o serviço público no servir a cidade

Idalício dignificou o serviço público no servir a cidade

Por Cláudio Magnavita*

Nada mais nobre do que uma pessoa que coloque a sua vida a disposição de servir o próximo através de algo fundamental à sociedade: o serviço público.

Neste fim de semana, apagou a chama de uma pessoa que encarnou este espirito de servir a coletividade. Faleceu aos 94 anos o Idalício Oliveira, o decano do funcionalismo da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Jornalista e trabalhando na área de comunicação da Prefeitura esteve na ativa encarnando a nobre missão de servir, utilizando a sua maquina Olivette (recusava usar o computador) e produzindo textos impecáveis, os mesmos que nos anos 60 encantaram os leitores do Correio da Manhã, onde iniciou com uma coluna de montanhismo. Foi o responsável pelo início de grandes carreiras no jornalismo, como Carlos Heitor Cony ou Fuad Atala.

A sua passagem foi lamentada pelo Prefeito Eduardo Paes, que nos seus três mandatos sempre dedicou um enorme carinho ao “Seu” Adalício. O mesmo ocorreu com Marcelo Crivella e César Maia. Iluminou a carreira de muitos jovens que passaram pela comunicação social da Prefeitura e recebeu muitos carinhos e homenagens em vida, entre elas o batismo com o seu nome e a placa da sala dedicada à imprensa.

Participava do almoço anual de antigos colaboradores do Correio da Manhã no Bar Brasil e perpetuou um exemplo de competência e valorização do serviço público. A Prefeitura perde um dos seus ícones e o Rio perde uma das testemunhas oculares da sua história. Ganha o funcionalismo público um exemplo. Nunca faltou, nunca enrolou e tinha enorme prazer em ser o mestre de cerimônia das atividades da Prefeitura do Rio. Que o seu exemplo sirva para dignificar a imagem do servidor público, agente necessário e vital para a sociedade.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã

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