Para não sair de casa

Como o leitor pode ter percebido, esta é - excepcionalmente - uma edição quinzenal do CORREIO DA MANHÃ. Decidimos ampliar a circulação e preparar uma edição de serviços para consolidar informações importantes ao leitor e ajudá-lo a refletir o momento que vivemos. Quanto mais os cidadãos ficarem em casa, melhor para toda a sociedade. O coronavírus está nas ruas do país, já fez vítimas, e todo cuidado é pouco.

Foi assim que a direção do jornal decidiu estabelecer que a apuração e o fechamento desta edição seria feita em regime de home office por toda a equipe.  Além disso, a diretoria diminuiu a produção do número de edições mensais, enquanto a pandemia estiver à espreita.

O objetivo dessas medidas, claro, foi preservar a saúde de seus colaboradores - ao contrário de outros veículos de mídia que não conseguiram, ainda, usar apropriadamente a tecnológica de comunicação de que todos dispõem. 

Curioso é que essa crise do coronavírus pode fazer com que todos revejam suas relações com as tecnologias. Prova disso é que, no início da semana, um jornal brasileiro publicou um anúncio fúnebre sui generis, dando conta de que o velório seria transmitido por streaming para os familiares e amigos do falecido. Ou seja, todos poderiam acompanhar o cerimonial pela internet, sem risco de contágio com o vírus.

Como se vê nas próximas páginas, decidimos sugerir alguns programas caseiros que certamente vão aliviar os dias de quarentena. Com espetáculos e sessões de teatro e cinema suspensos, nós aqui acreditamos que livros e filmes via internet são uma boa opção para enriquecer nossos leitores durante esse período um tanto quanto monótono. O importante, afinal, é manter a mente tranquila, sem medo de ser feliz, para garantir a saúde de todos.