Descobrindo um Brasil que o jornalismo “funerário” tenta esconder

Editorial do Correio da Manhã de 22 de abril de 2020

Por Cláudio Magnavita*

Para desesperos dos incendiários de plantão foram retomadas as coletivas nesta quarta, 22 de abril, com a presença do ministro da Casa-Civil, Braga Netto; o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; o ministro da infraestrutura, Tarcísio Freitas; o ministro da Saúde, Nelson Teich; o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; e o governador de Brasília, Ibaneis Rocha. Foi uma ducha fria naqueles que tentam ver o circo pegar fogo.

Sem a energia de conflito que gerava o protagonismo suicida do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o que o Brasil descobriu hoje foi um governo unido, alinhado, com embasamento técnico/cientifico, demonstrando principalmente o respeito às diferenças regionais e características, e a autonomia de cada unidade federativa.

O ministro chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, focou no efeito nefasto do jornalismo funerário praticado por alguns grupos de oposição. Mirou nas imagens de morte e cemitérios, de manhã de tarde e de noite, não apenas apavorando as pessoas, além de ter reflexo até na saúde dos telespectadores.

Este 22 de abril - Dia do Descobrimento do Brasil - foi um dia apropriado para descobrirmos um país que tem um governo técnico, com especialistas em logística de guerra, e que estamos preparados, para construir um cenário sereno e sem estrelismo.

Parte da mídia ficou exposta ao optar pelo lado da intriga, porém sem contar agora com a ajuda do cumplice decapitado.

*Cláudio Magnavita é Diretor de Redação do Correio da Manhã