Ansiedade e retomada

A sociedade brasileira e a de outros países, que sofrem as consequências de dimensões incomensuráveis da pandemia de coronavírus - especialmente as mortes que nos rondam - vive o dilema da retomada das atividades do dia-a-dia, seja no trabalho, seja nas escolas, seja, enfim, nas atividades de nossas vidas. O dilema está na ansiedade pelo retorno à normalidade, de um mundo que certamente será diferente, e o medo dos riscos que, eventualmente, teremos de enfrentar.

Dias se passaram de paralisação quase total do país, que justifica a preocupação do presidente Jair Bolsonaro, com o futuro da economia e dos empregos dos brasileiros. Agora, estamos às vésperas da transição esperada, que precisa ser feita com inteligência e cautela, pois já se sabe, desde agora, que o pico da pandemia ainda está por acontecer no Brasil e na América Latina, segundo previsões, que torcemos para que não se concretizem.

A nova realidade brasileira e mundial pede que todas as autoridades - do Executivo, do Legislativo, do Judiciário -, todas as organizações sociais, todos nós, mantenhamos uma forte união para superar este período de dor e privações, principalmente para os mais pobres, que são milhões em nosso país. É hora de solidariedade, de humanismo e de muito trabalho para superarmos os prejuízos causados pelo coronavírus, o covid-19.