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Intolerância e esperança

Vivemos tempos de confusão, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos, seja na sociedade global, insatisfeita com suas condições de vida - e que merecem cada vez mais atenção redobrada, para que possamos viver em equilíbro e democracia.

Assim, a pretexto de combater o racismo - em movimento que nasceu no assassinato de negro americano, asfixiado, por policial branco - Curitiba viveu cenas de violência e vandalismo. Houve quebra-quebra. A própria OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Paraná condenou o ato, considerando-o legítimo, se feito pacificamente.

Em São Paulo, bolsonaristas e contrários ao Presidente da República entraram em choque na Avenida Paulista. Outras manifestações estão sendo programadas de ambos os lados, embora Bolsonaro tenha aconselhado aos seus seguidores para que não saiam às ruas, em manifestações. Também dirigentes de torcidas organizadas, que fizeram atos pró-democracia, negam participação em atos no próximo domingo, em nome do respeito a posições políticas diversas em seus grupos.

Nos Estados Unidos, os protestos acontecem há vários dias, reforçando uma marca de intolerância racial que existe em sua sociedade. Porém, resta esperança por um relacionamento equilibrado, de respeito mútuo de todas as raças, religiões e segmentos sociais. É marcante ver o momento em que um policial branco se ajoelha ao lado de ativistas negros e depois o abraça com forte apreço.

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