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Corpo fechado

Augusto Aras tem demonstrado imparcialidade à frente da Procuradoria Geral da República

Por: Claudio Magnavita*

O papel do Procurador Geral de Justiça Augusto Aras tem colecionado críticas de todos os lados. Na prática, é o melhor reconhecimento que um titular da PGR pode receber.
A imparcialidade é demonstrada quando medalhões da mídia, como Sérgio Moro, reclama da procuradoria, utilizando inclusive uma estrutura profissional de assessoria de imprensa, contratada pelo escritório de advocacia que o defende. Ninguém pergunta quem paga essa conta.

Moro reclama pela reabertura da possibilidade de a deleção  de Rodrigo Tecla Duran  e, em coro com o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, revela o hábito do cachimbo, que a dobradinha entre os dois deixou.

Aras recebe críticas do Palácio do Planalto, ao mesmo tempo em que reclama da usuparção pelo STF  de funções de investigações que são atribuições da procuradoria.

O que difere Aras do seus antecessores é a cordialidade baiana do seu DNA. Permite a convivência pacífica com os seus opositores, sem precisar fechar a cara como Rodrigo Janot, ou ter a frieza facial da Raquel Dodge. É cordial sem distanciar da soberania dos fatos, ingrediente básico  do seu trabalho.  No seu gabinete, e até no WhatsApp, a Santa Dulce dos pobres, sua conterrânea, o protege dos mal olhados de todos os lados e não o fazem perder a cordialidade.

*Claudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã

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