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Refundando o Estado

O governo está falido, pois é escândalo em cima de escândalo

Por: Claudio Magnavita*

O Governo do Estado do Rio confirmou a sua reforma administrativa, anunciada em primeira mão pelo competente jornalista Paulo Cappelli, de O Globo, na edição desta segunda.

A reforma não pode, porém, se limitar apenas à extinção da Secretaria de Governo e a criação da Secretaria de Planejamento.

É preciso o Governo retornar ao seu tamanho original, o proposto em 1º de janeiro de 2019, quando reduziu e fundiu pastas.

Com o passar dos meses e para as composições partidárias, feitas em nome de uma corrida presidencial, voltaram a proliferar pastas.

A faxina deve ser geral e até voltar à fusão de pastas, como ocorreu com o Turismo e a Cultura no plano federal. São atividades complementares. Criou-se esdrúxula pasta para abrigar o tenente-coronel Edmar Santos.

O governo está falido, com déficit astronômico e correndo o risco de sair da recuperação fiscal. Não importa quem seja o governador, Wilson Witzel ou Claudio Castro. As joias da coroa, Cedae e Detran, envolvidas em denúncias. É escândalo em cima de escândalo.

O governo precisa ser refundado. Se o Estado colapsar de vez viveremos um caos que já conhecemos com reflexos na Segurança Pública. Imaginem Policiais Militares e Civis sem salário? Isso já ocorreu antes. O primeiro passo é enxugar a máquina e fazer uma faxina geral naqueles que querem servir do Estado e não servir ao Estado.

*Claudio Magnavita é Diretor de Redação do Correio da Manhã

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