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A falência da segurança pública

O trabalho promovido pela intervenção federal em 2019 já começa a dar sinais de fadiga

Por: Claudio Magnavita

Esta ruindo um dos últimos pilares do Governo Witzel, a prioridade que era dada a segurança.

Na capital, o avanço das milícias e dos traficantes nas comunidades já são registrados em matérias nos telejornais.

Uma decisão monocrática do STF, que reduziu as operações polícias nas comunidades tem tido um efeito nefasto. Proibindo a atuação da Polícia Militar, estes bolsões de criminalidade explodiram.

Assistimos um governo mais preocupado com a sua sobrevivência, e deixando de lado metas prioritárias.

Todo o trabalho de reequipamento promovido pela intervenção federal, que garantiu pulmões qualidade em 2019, já começa a dar sinais de fadiga. Parte da grande frota está paralisada por falta de combustível e logística. Viaturas novas quando estragam são apenas trocadas por uma nova e os veículos quebrados ficam parados.

Algumas linhas de apoio precisavam ser ativadas, como armar a guarda municipal, projeto que ainda não decolou, apesar de estar operacionalmente pronto.

O período no qual o governador pousava na ponte e descia cinematograficamente, comemorando o tiro certeiro de seu snipe, faz parte do passado. Até o seu cinegrafista da cena, o seu secretário Cleiton Rodrigues, pediu para sair. Um exemplo de como vivemos uma era cada vez mais assustadora.

*Claudio Magnavita é Diretor de Redação do Correio da Manhã

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