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Os arapongas do Witzel - II

Precisa-se esclarecer, com transparência, o papel de William Rodrigues de Souza, oficial da reserva da Marinha, no GSI do Rio

Por: Claudio Magnavita*

Sobre o nosso noticiário e editorial a respeito do serviço de Inteligência do Guanabara, publicado no último dia 1º, a assessoria de imprensa do Governo enviou a seguinte nota, que publicamos na íntegra, seguindo as normas editoriais do Correio da Manhã:

“O Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado (GSI) esclarece que:

- O órgão não tem como finalidade investigar pessoas, atribuição exclusiva de instituições de segurança pública;

- Qualquer especulação sobre atividades do GSI fora do seu campo legal de atribuições é inteiramente descabida;

- O processo para a compra de equipamentos, iniciado em março de 2019 pela então Casa Militar (depois extinta), foi formalmente encerrado em dezembro daquele ano pelo GSI que, na época, sequer contava com orçamento próprio;

- Criado em 11 de março de 2019, o GSI é responsável por zelar pela proteção e segurança do governador, do vice-governador e de seus familiares, e das instalações palacianas.”

O Correio da Manhã reafirma os seus questionamentos. O processo de compras existiu e é uma absurdo um subsecretário da Casa Militar insistir em comprar equipamentos de segurança, inclusive de escutas clandestinas, como a TV Globo revelou. Ele tramitou por 10 meses e foi encerrado por questões orçamentárias.

É preciso esclarecer, com absoluta transparência, o papel de William Rodrigues de Souza, oficial da reserva da Marinha, que agora trabalha no GSI e é encarregado de implantar o sistema de segurança da informação. No Proderj, ele raramente era visto. Migrou com toda a sua bagagem relacionada à comunidade de informação para o GSI por qual razão? Ressalte-se que nos dois cargos foi uma nomeação assinada pelo próprio governador.

*Claudio Magnavita é Diretor de Redação do Correio da Manhã

 

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