Por Cláudio Magnavita
Agora no segundo turno, enfrentaremos novamente o dilema das urnas eletrônicas. O fantasma voltará a circular em resultados duvidosos ou tão precisos que parece até recado ou brincadeira de hacker.
Em 2020, o TSE tirou a contagem parcial dos TREs e levou tudo para Brasília. Por quê? o argumento era ser mais seguro? Mais seguro em que, cara-pálida?
Vale lembrar o caso de uma eleição no Maranhão que apontava a vitória de Flávio Dino no primeiro turno. Faltava pouco. De repente, o sistema para e fica alguns minutos sem totalizar.
Quando retorna, Roseane Sarney ganha fôlego e, por margens mínimas, o segundo turno vira realidade, e Dino perde depois.
Foi na sua primeira tentativa de governar o Maranhão. Ele passou a questionar o processo. Sendo governador hoje, eleito duas vezes pelo PCdoB, ninguém da esquerda o questiona.
Se o próprio TSE muda o sistema para ficar mais seguro e passa a totalizar, isso significa uma brecha na manipulação dos resultados.
A lei do voto impresso nunca foi implementada para desespero de candidatos que viram seus votos evaporarem em 2020. Algo precisa ser feito para que o processo seja aferido e a contabilização ocorra com transparência.
Somos vários países dentro de um continente chamado Brasil. A impressão poderia ser feita por amostragem. Ficaríamos bem mais tranquilos.