Por Cláudio Magnavita*
É pau, é pedra, é o fim de uma semana para ser lembrada. Uma daquelas que desafiam os cientistas políticos e as pitonisas do óbvio.
É o ministro Edson Fachin reabilitando o Lula. É o ex-presidente usando a imprensa para mandar todos os recados que quis.
É Gilmar Mendes cravando uma estaca no peito do Sérgio Moro. É Bolsonaro – e seus ministros – aparecendo finalmente de máscaras.
É a Anvisa aprovando remédio para a Covid e liberando novas vacinas.
É o governo federal fechando a semana comprando as vacinas dos russos.
Quer mais? É só ler na coluna Magnavita do Correio da Manhã, sobre a negociação do maior grupo de comunicação brasileiro para um grupo nacional. É a disputa do grupo mexicano pelo mesmo negócio.
É um novo Brasil que surge está semana.
É pau, é pedra, é o fim do caminho para quem está nas filas esperando uma vaga na UTI.
São os erros do passado matando no presente.
É a promessa de vida na injeção de uma vacina que custa a chegar.
É a polarização da política matando os candidatos de Centro.
É o governador do Rio deixando de ser interino e o diálogo sendo aberto.
São as águas de março fechando o verão político... e ainda faltam 18 dias para o fim do mês.
*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã