Uma data que começa a ser comemorada
Por Cláudio Magnavita*
Em 15 de junho de 1901, o Correio da Manhã começava a circular. O jornal virou uma referência na história da imprensa brasileira.
Ao retornar, em setembro de 2019, o Correio da Manhã restaurou o seu DNA original: jornalismo corajoso e duro.
Esta é a segunda pandemia que o jornal enfrenta. A data será comemorada com uma série de eventos dentro do calendário do novo normal.
Será lançada a primeira biografia da jornalista Niomar Muniz Sodré de Bittencourt, resgatando a história dessa corajosa mulher, que esteve presa pelo regime militar e que conduziu o Correio da Manhã após a morte de Paulo Bittencourt.
O logradouro principal do Bairro Peixoto, em Copacabana, é a Praça Edmundo Bittencourt, fundador do Correio da Manhã. Seu busto será restaurado e o espaço público, reformado.
Estão previstas homenagens ao jornal pelos poderes legislativos municipal e estadual.
Agora em julho, dentro do calendário de comemoração dos 120 anos, haverá o lançamento do espaço diário dedicado ao interior do estado, ampliando a circulação do Correio para os 92 municípios fluminenses.
Nesses dois anos o jornal consolidou a sua cobertura política, uma marca de 120 anos. A coluna Magnavita é hoje leitura obrigatória na política nacional, especialmente na fluminense. Os 120 anos do Correio da Manhã começam a ser comemorados hoje.
*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã