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Privilégios que beiram a imoralidade. Isenções para bilionários: R$ 869.265.185,00

Por Cláudio Magnavita*

Ao usar a tribuna do Palácio Pedro Ernesto, na última quinta, 1º de julho, o vereador Lindbergh Farias não imaginava que estaria entrando para os anais da casa com um pronunciamentos dos mais contundentes. Tribuno   com larga experiência no Senado e na Câmara Federal, Lindbergh levantou um dos temas que poucos tiveram coragem de falar: os milionários incentivos fiscais para três setores que concentram não mais do que um punhado de bilionários.

Na Prefeitura do Rio, faltam recursos para programas sociais e até para atender pessoas em situações de miséria por causa da pandemia e da escassez de empregos. É a mesma gestão municipal que concede à Administração de Fundos de Investimentos R$ 261.702.226,00 em benefícios e incentivos fiscais. O parlamentar mencionou os capitães desses fundos, que não geram nem um emprego direto na cidade.

Citando as poucas famílias que dominam as redes hospitalares da cidade, o vereador mostrou que esses hospitais privados, que nunca faturaram tanto com a pandemia, recebem R$ 277.456.419,00 de benefícios fiscais.

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Na tribuna, Lindbergh apontou que as sociedades uniprofissionais (os grandes escritórios de advocacia) recebem em benefícios e isenções R$ 330.106.540,00. Só essas três rubricas representam R$ 869.265.185,00 que  deixam “o andar de cima, ou andar bem acima”, como disse o ex-senador ,ainda mais bilionários. É o dinheiro de muitos sendo drenados para um punhado de privilegiados, sangrando o social.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã

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