O ano precisa ser letivo

Com a vacinação em massa, alguns setores da economia já estão começando a ganhar corpo e reabrir as portas para a clientela, os trabalhadores voltando aos escritórios e o ritmo urbano retomando o ambiente de sempre. Faltam, agora, as crianças voltarem, definitivamente, para a sala de aula.

Inicialmente, professores defendiam a vacinação para voltarem às aulas. Eles foram incluídos nos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização. Agora, só voltam quando estiverem vacinados por completo.

Nesta semana, os ministros da Saúde e Educação debateram com o advogado-geral da União meios de assegurar o retorno dos estudantes às escolas de forma segura e respeitando os protocolos sanitários contra a covid-19. O próprio ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, defendeu o retorno da classe ao batente, com ou sem segunda dose.

As crianças já perderam um ano letivo e correm o risco de perderem o segundo. E quem sofre mais com isso é o país, que não produz uma juventude letrada e com uma base educacional digna para o mercado de trabalho. O dia a dia da sala de aula precisa voltar urgentemente, ainda mais porque, em 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil, entra em vigor o novo Ensino Médio, com uma divisão de ciclos e carreiras já nas escolas, preparando o aluno desde cedo para o seu futuro profissional e empregatício.