Solução para o Galeão deveria unir Firjan, Fecomércio e Associação Comercial

Solução para o Galeão deveria unir Firjan, Fecomércio e Associação Comercial

A agenda do Galeão é de todos

Por Cláudio Magnavita*

A pauta da retomada do Galeão saiu da mídia por alguns dias, mas não das cabeças dos dirigentes do setor de turismo. O anúncio do retorno do voo diário da American Airlines para Miami anima, mas também assusta. Um voo como esse precisa da distribuição do tráfego, ou seja, conectividade para atender passageiros de outros estados que alimentam uma rota internacional. Uma rota diária Rio–Miami é usada por passageiros além Rio. Para isso, precisamos de mais voos domésticos.

A opção do Governo Federal em privatizar o Santos Dumont, sacrificando os voos do aeroporto internacional é um crime contra o turismo do Rio. O Galeão é coluna vertebral do turismo internacional fluminense. A concessionária é, sem dúvida, uma das melhores entre as operadoras internacionais que apostaram no Brasil.

Estamos apenas arranhando a possibilidade de crescimento do nosso terminal. O Governo Federal trata com hostilidade velada aquele que poderia ser o maior parceiro aeroportuário do Brasil.

A área do aeroporto é o maior terreno urbano da metrópole Rio de Janeiro, e as possibilidades de negócios transcendem apenas o fluxo de passageiros. A ideia do aeroporto industrial, como tenta Confins, é uma possibilidade. A Ilha do Governador permite a incorporação com o modal marítimo. Este é um tema vital para Rio e a Firjan, Fecomércio e Associação Comercial, que deveriam se irmanar neste debate.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã