Um exemplo para o Estado do Rio

Um exemplo para o Estado do Rio

Por Cláudio Magnavita*

Uma das atividades que promovem a inclusão, distribui renda e evita o fluxo migratório é a agricultura. No estado do Rio, por suas características geográficas e dimensões, formado por 92 municípios, este vetor de desenvolvimento é ainda mais acentuado. O papel da Secretaria estadual de Agricultura e Pesca tem sido fundamental para os pequenos e médios produtores, exatamente a faixa em que a presença e estímulo governamental fazem uma enorme diferença.

Ao assumir a pasta da Agricultura, o ex-deputado estadual do PP, Marcelo Queiroz, com uma carreira basicamente feita na capital, despertou algumas dúvidas e ansiedade. Ele sucedia a Eduardo Lopes, senador em fim  de mandato e que politizou ao máximo a Secretaria, na qual dividia espaço com outras correntes, tendo chegado a perder a gestão da Pesca, migrada para o Desenvolvimento Econômico.

Queiroz surpreendeu, montou uma equipe na qual incluiu Nilo Sérgio Felix como seu chefe de Gabinete, e, sob a batuta de Francisco Dornelles, abraçou o interior, passando a atuar a partir dos anseios das bases. Tendo superado um transplante de órgão, os valores de Marcelo passaram a ser mais altruístas. Sua gestão é uma prévia do Pacto-RJ e a sua onipresença no interior foca os pequenos e médios produtores  sem perder a atenção ao agronegócio, a agroindústria e ao agroturismo. A pasta é referência  dos resultados que o Estado tenta levar para as outras secretarias.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã