As bases para um bom 2022

As bases para um bom 2022

Por Cláudio Magnavita*

Além da pacificação política e do sucesso de caixa gerado pela concessão das áreas da Cedae, o Governo do Rio apresenta nesta sexta, 1º, um dos fatos mais relevantes da gestão do governador Cláudio Castro. A nova Lei de Orçamentária Anual (LOA), que traduz os avanços da gestão do estado. O rombo nas contas estaduais chegava a R$ 23 bilhões. Além de uma proposta com deficit zero, o orçamento apresenta uma redução de custos da máquina pública, a partir das medidas de austeridade implantadas, e R$ 7,5 bilhões em investimentos. Vem, inclusive, muito asfalto para todo estado.

O trabalho executado pelo secretário de Planejamento e Gestão, José Luis Zamith, e sua equipe, é histórico. Permite a execução do PACTO RJ e da agenda preparada pela Firjan, sem sobressaltos. Vale lembrar que o ano de 2022 será curto. Com a eleição, as ações devem ser concentradas no primeiro semestre, devido aos impedimentos da lei eleitoral.

Nesta equação, deve ser incluída a descompatibilização em abril de grande parte do atual secretariado. As secretarias deverão ser geridas por quadros técnicos, preferencialmente por gestores já envolvidos com os programas em andamento. A previsão é de aumento de 19,29% na receita bruta. A Seplag foi nos mínimos detalhes e vai acompanhar a execução orçamentária com lupa. O Rio entra em um cenário de bonança e crescimento, que foi pactuado por todos poderes, que concordaram em respeitar o teto de gastos.

 

*Cláudio Magnavita é o diretor de redação do Correio da Manhã