Um governo que não se defende

Um governo que não se defende

Por Cláudio Magnavita*

Quando o Ministro Paulo Guedes abraçou a campanha do candidato Jair Bolsonaro, muita gente perguntava o que ele estava fazendo naquele barco. A sua presença trouxe tranquilidade ao mercado e ele funcionou como um avalista da chapa presidencial, especialmente no segundo turno. Este papel histórico ninguém pode lhe usurpar. Nenhum dirigente da economia recebeu carta branca e nenhum homem teve tanta economia na sua gestão.

A sua equipe é um time desejado por qualquer Presidente da República. O seu secretário executivo, Marcelo Guaranys, trouxe a experiência de gestão pública e conhecimento da máquina federal. Enfrentamos uma pandemia e a economia parou não apenas aqui no Brasil, mas no mundo como todo. As fórmulas de combate que o Brasil adotou serviram de exemplo para vários países, e estamos recebendo, com atraso, consequências da crise que chegaram primeiro em outras nações. Estamos assistindo a demonização de Guedes por uma oposição ávida para retornar ao poder e o governo não está reagindo com a desenvoltura que deveria. O ataque é pessoal e sórdido. Tentam “inventar” um dolo que não existe. Ter uma offshore declarada é crime? Ter uma reserva no exterior de forma legal é atitude criminosa?

No Planalto, temos um ministro da Casa Civil que veio do Senado e é líder do centrão. Cadê a tropa de choque do governo que nestas horas se cala? Só funcionam para nomear ou fazer negócios?

Guedes não precisa de defensores. Nada fez de errado. Quem precisa é o governo e o projeto de reeleição, que está sendo atacado.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã