A cleptomania epidêmica da esquerda

A cleptomania epidêmica da esquerda

Por Cláudio Magnavita*

A tentativa de esconder o que ocorreu no Consórcio do Nordeste é vergonhoso. Tenta-se abafar o maior escândalo ocorrido na pandemia, com perdas concretas para a população mais pobre do Brasil, de forma sórdida. O prejuízo foi de R$ 48.000.000,00... quarenta e oito milhões que sumiram... E isso era apenas um primeiro negócio, que seria seguido por outros. Será que a Lava Jato não ensinou nada aos dirigentes de esquerda? Será que os escândalos em cadeia, mas, sem cadeia, não ensinou nada aos protagonistas do saque ao erário público e, de forma especial, a Petrobras?

Que compulsividade de cleptomaníaco é essa? Não podem ver dinheiro público, ainda mais sem controle, que querem meter a mão? O que ocorreu com o Consórcio Nordeste, endossado e autorizado por nove governadores de oposição, entre eles estrelas do PT, como Rui Costa, Fatima Bezerra, Camilo Santana e, ainda, o Paulo Câmara, do PSB, é lastimável. Um ex-ministro do PT, Carlos Gabas, pagou R$ 48 milhões a uma empresa criada há oito meses, funcionando em um apartamento residencial e, sendo essa, a Nota Fiscal 002 e o dinheiro depois sumiu.

Cadê Flavio Dino, ex-juiz federal e paladino da moralidade? Por que ele continua no Consórcio Nordeste e por que não dá um pio sobre o assunto? O governador da Bahia, Rui Costa, é investigado no STJ. Gabas enfrenta a CPI de Natal e fica calado.

A esquerda brasileira tem a sorte de ter um Governo Federal que não sabe alvejar a oposição. A cleptomania, roubar por compulsão, passou a fazer parte do seu DNA.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã