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Criptomoeda vira assunto obrigatório em concursos públicos

Foi publicado no dia 25 de abril um edital para um novo concurso público para juízes substitutos no Maranhão. Os interessados devem ter conhecimento em criptomoedas. A exigência é cada vez mais comum para quem deseja concorrer a cargos públicos na área jurídica e em outros setores ligados à economia e relações internacionais também.

Instituições federais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também exigiram o conhecimento em seus respectivos concursos públicos realizados em 2021. Já em fevereiro deste ano, um edital que abriu vaga para admissão à carreira de diplomata também exigia que os interessados tivessem conhecimento sobre o assunto.

Para a CEO da Future Law,  edtech focada em preparar os profissionais para as transformações tecnológicas do universo jurídico, Tayná Carneiro, o conhecimento em criptoativos, antes tratado como um tema futurístico, se tornou essencial devido ao giro econômico observado em todos os setores: “as transações econômicas foram tomadas pelos meios digitais, e os modelos baseados em redes blockchain (banco de dados que funcionam como livro-razão compartilhado e imutável) oferecem a segurança e a confiabilidade necessária à relevância do setor”, explica.

Tayná acredita ainda que a introdução das criptomoedas no cotidiano profissional está só no início: “O conhecimento sobre a economia dos criptoativos é uma condição para encontrar soluções seguras para a viabilização de negócios e transações”, constata a CEO, que acredita que estes conhecimentos devem, cada vez mais, ocupar espaço em relações que vão além do meio digital.

Com isso, a exigência por estes conhecimentos deve estar presente em cada vez mais concursos públicos, explica Tayná: “a realidade 4.0 já impacta todos os setores da economia, e as economias baseadas nas redes blockchain são um dos grandes pilares dessa nova realidade. É imperativo que os entes federativos participem ativamente da construção desta nova realidade, de modo a garantir o protagonismo público na condução dos movimentos político-econômicos do país”.

Para a CEO da Future Law, entretanto, apesar do tema já ser uma realidade do mundo, ainda há uma defasagem nas instituições de ensino tradicionais no tratamento do tema de maneira mais específica: “são poucas as instituições que oferecem o conhecimento atrelando-o ao Direito. A Future Law é uma das poucas escolas que oferecem esse tipo de conteúdo de forma atual e didática”, completa.

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