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BB anuncia patrocínio ao surfe com circuito nacional e etapa da WSL

Por: Demétrio Vecchioli 

Um dia depois da troca de comando na CBSurf (Confederação Brasileira de Surfe), o Banco do Brasil anunciou que vai passar a investir na modalidade. Nesta quarta-feira (23), o banco informou que vai bancar um circuito nacional com três etapas e patrocinar a etapa nacional da WSL, o circuito mundial. A tendência é que logo seja assinado também um contrato com a CBSurf.

A entrada do BB no surfe é parte de uma política do governo federal, sob gestão Jair Bolsonaro (PL), de se associar a modalidades nas quais o país tem tido expressivos resultados internacionais.

No ano passado, a Caixa firmou um contrato de patrocínio de R$ 6,43 milhões com a CBSK (Confederação Brasileira de Skate), válido até o próximo mês de junho, e o BB anunciou Rayssa Leal como garota-propaganda do Brasilprev.

Além disso, o Ministério da Economia zerou o imposto de importação de skates, especificamente, mantendo as taxas de equipamentos de outras modalidades, e a Secretaria Especial do Esporte anunciou a construção de um centro de treinamento em Campinas (SP).

Agora, o governo Bolsonaro se volta ao surfe. O Banco do Brasil aproveitou cerimônia em que o presidente assinou o PND (Plano Nacional do Desporto) para anunciar patrocínio à etapa brasileira da WSL, em junho, em Saquarema, e a realização do Circuito Banco do Brasil de Surfe, que terá três etapas válidas para a divisão de acesso da WSL, em Stella Maris (Salvador/BA), Itamambuca (Ubatuba/SP) e Praia da Ferrugem (Garopaba/SC).

"Participando do surfe, temos uma nova oportunidade para ajudar a desenvolver a modalidade no país e, ainda mais importante, contribuir para o surgimento de novos talentos, de novos campeões, de novos ídolos", afirmou Fausto Ribeiro, presidente do BB, em texto divulgado à imprensa. Os valores não foram revelados, nem quem é o promotor que vai receber esses recursos.

Já existem conversas adiantadas com o grupo que assumiu a CBSurf na terça (22) para a entidade ser também patrocinada pelo banco. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse recentemente que destinou uma emenda de R$ 1 milhão à confederação, mas que esperava a troca de comando nela para liberar o recurso. Hoje a CBSurf está impossibilitada de receber recursos públicos.

Se no passado o BB patrocinou diversas confederações simultaneamente, hoje apoia apenas a de vôlei. A Caixa patrocina a ginástica, o atletismo e o skate. Outras estatais deixaram de patrocinar diretamente o esporte olímpico por meio de confederações.

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