Covas cede Pacaembu à iniciativa privada

Por Folha Press

O estádio do Pacaembu será da iniciativa privada pelos próximos 35 anos. O contrato de concessão do complexo, que também tem ginásio, piscina e quadras de tênis, foi assinado segunda-feira (16), no Salão Nobre do estádio, em evento concorrido.

Estiveram presentes os presidentes de São Paulo (Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco), Palmeiras (Maurício Galiotte), Corinthians (Andrés Sanchez), Santos ( José Carlos Peres), Portuguesa (Alexandre Barros) e FPF (Reinaldo Carneiro Bastos), além de ex-jogadores como Zetti, Clodoaldo e William Machado.

Foi sentida, porém, a ausência do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Em viagem ao Japão, ele mandou apenas o secretário-adjunto de Esportes, o ex-jogador de basquete Chuí, para representá-lo. Deixou a visibilidade toda para o atual prefeito paulistano, Bruno Covas (PSDB). “Tem mais gente que reunião de secretariado”, brincou Covas, depois de listar os secretários presentes.

“Estamos cumprindo uma promessa de campanha. Nunca vi dificuldade tamanha de fazer aquilo que foi prometido. Em 2016, o governador João Doria foi eleito prometendo isso. Aqui não foram poucos os percalços que tivemos que percorrer. No dia 8 de abril de 2017, a prefeitura enviou o projeto de lei solicitando a concessão”, lembrou Covas.

O Pacaembu está sendo concedido em momento de utilização recorde do estádio. Nos últimos 60 dias, foram realizadas 20 partidas, principalmente de futebol feminino e de campeonatos masculinos de base.