Brasil fatura ouro e bronze no halterofilismo paralímpico, na Geórgia

Lara Aparecida, halterofilista paralímpica de apenas 18 anos, estreou com pé direito na quarta etapa da Copa do Mundo da modalidade, em Tbilisi (Geórgia). No primeiro dia da competição, a mineira conquistou a medalha de ouro na disputa júnior (até 20 anos) na categoria até 41 quilos, com direito à quebra de recorde das Américas.. Lara estabeleceu uma nova marca ao levantar 90 quilos na barra. Na sequência, a jovem ainda faturou o bronze na disputa adulta (também até 41 kg). 

O evento é classificatório para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão). A última chance para carimbar a vaga paralímpica será na etapa em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a última antes do fechamento do ranking mundial. A quinta e última etapa da Copa do Mundo está programada para o período de 19 a 26 de junho. 

Natural de Uberlândia, Lara começou a competir aos dez anos. A atleta nasceu com mielomeningocele, doença que afeta a espinha dorsal, e artrogripose, que afetou os movimentos de seus membros inferiores. A atleta disputa entre juniores (até 20 anos de idade) e também entre adultos.

Além de Lara, outros sete atletas da seleção brasileira lutam para assegurar presença nos Jogos de Tóquio: Ailton de Souza, Bruno Carra, Evânio Rodrigues, João França Junior, Mariana D’Andrea, Mateus de Assis e  Tayana Medeiros.

Amanha (21) os paulistas Bruno Carra e Mariana D’Andrea, e do potiguar João França Júnior competirão no Mundial de Tbilisi.

 

Com informações da Agência Brasil