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Rafaela Silva é suspensa por dois anos

por Guilherme Cosenza

O tempo parece ter fechado para a judoca Rafaela Silva. Campeã do do Jogos 2016, a carioca viu mais uma vez uma crise em sua carreira ao ser pega no exame antidoping realizado em agosto do ano passado nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A suspensão pelo caso é de dois anos, tirando assim Rafaela dos Jogos de Tóquio que começam no dia 24 de julho no Japão. Porém para não deixar de competir, a atleta vai tentar uma última instância junto a Corte Arbrital do Esporte. Para isso, Rafaela trocou inclusive de advogado, selecionando Marcelo Franklin para a nova etapa.

Franklin é conhecido no mundo esportivo por já ter defendido grandes nomes como Cesar Cielo, Caio Bonfim, Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos e Pedro Barros, todos inocentados das acusações. Embora Rafaela tenha afirmado que não se pronunciaria sobre o caso, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) emitiu uma nota oficial sobre o caso: "os desdobramentos do processo legal referente ao caso de doping envolvendo a judoca da seleção brasileira, Rafaela Silva, com a confiança de que a justiça prevalecerá." O Comitê Olímpico do Brasil (COB) aguarda receber todas as informações sobre o caso

Entenda o caso

Rafaela Silva foi pega no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em agosto de 2019. A PanAm Sports, organizadora da competição, decidiu por tirar a medalha de ouro da judoca. No início de novembro, Rafaela entrou em uma suspensão voluntária. 

O exame acusou a presença de fenoterol, que possui um efeito broncodilatador e costuma ser usado em tratamento de doenças respiratórias, como a asma. A substância causa aumento de performance, uma vez que permite melhor troca gasosa entre o sangue e o pulmão. A mesma substância com a qual Etiene Medeiros foi flagrada, em junho de 2016. 

 

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