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Pesquisa sobre leilões leva o Nobel de Economia

A pesquisa sobre a teoria e os novos formatos dos leilões deu aos economistas americanos Paul Milgrom (72) e Robert Wilson (83) ambos da Universidade Stanford, o Prêmio Nobel de Economia deste ano. Os premiados recebem 9 milhões de coroas suecas (R$ 5,65 milhões, pela cotação de sexta, 9).

Em entrevista coletiva logo após receber o prêmio, Wilson disse que grande parte da pesquisa se desenvolveu nos anos de 1990 e que os leilões ganharam forte impulso na internet, não só em sites de compra e venda, mas também em transações financeiras.

Popularmente chamado de Nobel de Economia e com o mesmo prestígio que os de outras áreas, o prêmio de ciências econômicas é o único que não fez parte do testamento de Alfred Nobel (1833-1896), um engenheiro e químico sueco, conhecido por ter inventado a dinamite e desenvolvido a borracha e o couro sintéticos.

Um ano antes de morrer, Nobel destinou 94% de sua fortuna de 31 milhões de coroas suecas (equivalente a R$ 1,1 bilhão nos dias de hoje) à criação de um prêmio que reconhecesse anualmente "o maior benefício à humanidade" nas áreas da química, física, medicina, literatura e paz.

Criado em 1968 pelo Banco Central da Suécia (Sveriges Riksbank), ele tem o prêmio de economia tem o nome oficial de Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.

A candidatura é feita apenas por convite e, por regulamento, os nomes dos indicados e outras informações sobre as indicações não podem ser revelados até 50 anos depois.

Podem indicar nomes para o Nobel econômico membros da Real Academia de Ciências da Suécia, do comitê do prêmio, ex-premiados, acadêmicos escandinavos e de pelo menos outras seis instituições selecionadas a cada ano e outros cientistas de quem a Academia de Ciências considere adequado solicitar propostas.

O premiado é escolhido pela Academia de Ciências, a partir das recomendações do Comitê do Prêmio de Ciências Econômicas, composto por cinco membros.

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