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Em desvantagem, Keiko contesta eleições no Peru

As acusações de fraude na eleição presidencial peruana, feitas por Keiko Fujimori, perderam força poucas horas depois. Com 97,17% das urnas apuradas, ela aparece com 49,75% dos votos, atrás de Pedro Castillo, que lidera com 50,24%, até o fechamento desta reportagem.

Na segunda, a candidata direitista afirmou que foram detectadas “diversas irregularidades” na votação, o que acarretaria uma “fraude sistemática” no pleito no país.

O Júri Nacional de Eleições, porém, informou que a Missão de Observadores da União Interamericana de Órgãos Eleitorais apresentou relatório no qual afirma que o pleito ocorreu de modo regular.

A declaração foi corroborada pela Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos, liderada pelo ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. Para o órgão, eventuais inconformidades “não comprometeram a eleição como um todo” e podem ser “resolvidas pela via legal”.

Em entrevista, Keiko exibiu vídeos e fotos como supostas evidências de que atas eleitorais foram alteradas. Os registros também mostrariam treinamento oferecido a mesários e fiscais de Castillo para cometer atos ilegais.

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