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Algumas observações sobre a pandemia

Por Rodrigo Bethlem*

Começo elogiando o prefeito Eduardo Paes. Fiz várias críticas a ele durante a semana inteira, mas, mesmo contra as suas convicções, Paes viu que não tinha sentido fazer uma festa de réveillon, com milhões de pessoas na rua, ao mesmo tempo que exige passaporte sanitário para entrar em um restaurante, ainda mais com a chegada de uma nova cepa no Brasil.

Quem lidera tem que tomar decisões difíceis e, às vezes, contra as suas convicções.

Ressalto que considero este passaporte sanitário uma tolice, por dois aspectos.

O índice de adultos com as duas doses passa de 70%, marca absolutamente satisfatória em qualquer campanha vacinal. Dessa forma, não haveria a necessidade fazer este cerceamento da liberdade a uma minoria que ainda não se vacinou.

Outro ponto que merece atenção é que, ao que parece, esta nova cepa é mais resistente aos atuais imunizantes. Então, estar vacinado não é certeza para ninguém.

O que mais existe são contradições e um gigantesco lobby da Big Farma na condução desta pandemia.
Aliás, quem expõe isso como eu, vira negacionista.

Qual o sentido de vacinar crianças de cinco anos de idade, que tem baixa taxa de transmissão e enorme resistência natural ao vírus?

Vale a pena expor uma criança às reações adversas das vacinas, se o risco de complicações nesta faixa etária é desprezível?

Precisamos tomar cuidado. Nem tudo que dizem nesta pandemia é pela nossa saúde.

Falo com a tranquilidade de quem se vacinou, mas defendo a liberdade acima de tudo.

*Ex-deputado e consultor político

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