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Treino é treino, jogo é jogo

Treino é treino, jogo é jogo

Por: Rodrigo Bethlem*

No último dia 2 de abril, fechou o prazo para quem quer ser candidato se filiar a um partido. Agora, o tabuleiro está montado. As especulações acabaram.

No plano federal, como já havíamos dito em outros artigos, a eleição está polarizada entre Bolsonaro e Lula e quem acertar na condução da campanha sairá vencedor do pleito.

A terceira via, que para mim nunca existiu, implodiu. Moro errou do início ao fim, Ciro, apesar de muito conhecido, não sai de um dígito e Doria é um fiasco. O resto é figuração.

No plano estadual, apesar do governador Cláudio Castro ser o favorito, com uma ampla aliança, existem várias incertezas, ainda.

Quem irá compor a chapa do governador como vice e senador? Os partidos desta ampla aliança aceitarão apoiar Romário para o Senado? A vaga de vice, pleiteada por vários partidos, ficará com quem? O senador Flávio Bolsonaro já falou em um bolsonarista, mas será do próprio PL?

A candidatura do Garotinho, hoje no União Brasil, irá até o fim? PDT e PSD irão se unir? Quem será o cabeça de chapa ? Freixo irá até o fim?

Vale lembrar que não existem mais candidaturas natas. Ou seja, os dirigentes partidários, a partir de agora , definirão nas convenções quem serão os candidatos nas vagas do partido. Vale lembrar que estas coligações também só serão homologadas nestas convenções partidárias.

O grau de incerteza se traduz nas pesquisas. Enquanto o não voto para presidente (nulo+branco+não sabe) é na média de 15%, para governador chega a 40%.

É bem possível que a polarização nacional acabe por ter reflexo aqui no plano estadual , alavancando os candidatos com apoio explícito do Bolsonaro e de Lula.

A única certeza que temos é que os próximos meses serão de intensa negociação entre partidos para a formação e composição destas colocações entorno dos nomes postos.

*Ex-deputado e consultor político

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