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A mentira da Folha

Por Gutemberg Fonseca*

O jornal Folha de São Paulo mentiu ao publicar nesta quinta-feira, 5/11, uma matéria afirmando que Marcelo Crivella estaria em ‘queda livre’ no índice de popularidade digital e que teria perdido quase 20 pontos desde outubro. Não se deixe enganar: a Folha mente.

Nenhuma plataforma tradicionalmente usada para fazer o monitoramento dos números nos mecanismos de busca do Google e das redes sociais digitais chega perto do que é apontado pela consultoria Quaest na matéria da Folha.

A reportagem diz que “O Índice de Popularidade Digital (IPD) é elaborado pela consultoria Quaest e passou por adaptações para a cobertura da Folha no período eleitoral”.

Adaptações? O jornal, que deveria ser isento, e cumprir a premissa do bom jornalismo de ter compromisso com a verdade e informar o leitor, afirma fazer “adaptações na pesquisa”.

Conheça a verdade. Dados de monitoramento do Facebook, Google Trends e Trends do Buzz Monitor, que computa Instagram e Twitter, desmentem a informação publicada pelo jornal. Por exemplo, somente no Facebook identifica-se cinco vezes mais interações em relação ao candidato Crivella. Já pelo Buzz Monitor, são, em média, três vezes mais:

Marcelo Crivella com 61 mil menções; Eduardo Paes com 21 mil menções; Martha Rocha com 16 mil menções.

Também é de se estranhar um ranking baseado em “um modelo estatístico que pondera e calcula a importância de cada dimensão (analisada), e os candidatos são posicionados em uma escala de 0 a 100, em que 100 representa o máximo de popularidade”, como a Folha diz que é feito.

A matéria manipula dos dados e induz o eleitor ao erro, com informações falsas. As ferramentas das próprias redes apontam outros números, como eles são e não como a Folha gostaria que fossem.

*Gutemberg Fonseca é Publicitário

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