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Antonia Leite Barbosa comenta sobre sua candidatura a vereadora no Rio

Eu sou Antonia Leite Barbosa, carioca da gema e não abro mão do Rio de Janeiro para viver e criar meus dois filhos. Eu empreendo desde muito cedo e sempre apostei na criatividade e na inovação para criar projetos que refletem a minha paixão pelo Rio. Há 20 anos busco construir pontes que promovem e divulgam eventos e talentos da cidade e isso ganhou forma na Agenda Carioca, na Agendinha Carioca, no coletivo feminino Matildes, e no título que recebi esse ano com muito orgulho de Embaixadora do Turismo do Rio.

Mas nos últimos dois anos, depois de ser mãe do Felipe e do Lucas, de ver o Rio ser tão abandonado e mal tratado, eu entendi que podia e devia fazer mais por essa cidade. Em 2018, na esquina da minha casa, um lugar por onde passo todo dia com meus filhos, aconteceu um acidente terrível. Um menino de dois anos foi atropelado e morto de forma completamente estúpida. Naquele momento eu me senti muito indignada, vulnerável e impotente. Consegui chamar a atenção das autoridades e da CET-Rio e, em poucos dias, eles já estavam lá para construir um quebra-molas, podar as árvores e sinalizar melhor a rua.

Naquele momento, caiu uma ficha que somente no poder público a gente consegue promover mudanças que verdadeiramente impactam a vida dos cidadãos.E a partir disso eu comecei a me engajar na associação de moradores do bairro, colaborei com um vereador na elaboração de um projeto de lei propondo que Botafogo e Humaitá se transforme em uma área de especial interesse educacional, participei do curso de formação do RenovaBR, integrei o movimento suprapartidário Livres e, principalmente, fui estudar e aprender como eu poderia fazer a diferença e aproveitar minha força de vontade e gosto por fazer conexões em prol de algo maior.

E eu sinto que a minha principal responsabilidade nesse momento está em tornar a vida das mulheres e das crianças do Rio de Janeiro melhor. Eu quero melhorar a vida da mãe carioca, que é uma heroína, muitas vezes é a chefe do lar e não tem nenhum suporte, seja de creche, seja durante a gestação ou quando precisa de um emprego. Hoje no Brasil, metade das mulheres é demitida pouco depois da licença maternidade. E empreender aparece como a única saída para muitas dessas mulheres. Mas, elas abrem o negócio sem planejar, 60% não tem funcionários e elas não conseguem crédito, apesar de serem melhores pagadoras.

E, claro, o município tem que oferecer retaguarda para essa mãe. Hoje existem 36 mil crianças a espera de uma vaga em creche na cidade do Rio. Eu vou lutar para que a gente consiga expandir essa oferta. Defendo também no fortalecimento das Clínicas da Família e a implementação de um programa de visitação domiciliar para crianças de famílias em situação de vulnerabilidade.

Um mandato de quatro anos que prioriza a primeira infância pode mudar o destino de uma geração. Eu acredito que essa cidade tem solução. E que a política tem que ser lugar de gente que realiza e se compromete com o bem comum.

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