Cartão de vacinação, passaporte em tempos de pandemia

Por Gutemberg Fonseca*

Sem se descurar do trágico momento, o mundo começa a olhar para o futuro. Mesmo em meio às lágrimas pelos mortos, nessa última semana, assistimos correspondentes do jornalismo internacional, noticiar com orgulho e alguns até emocionados, que em países como os Estados Unidos, já há cidades que permitem a circulação da população vacinada sem a utilização de máscara.

De maneira responsiva, gerencial e coordenada, cabe aos governantes do nosso País, promover medidas incentivadoras para população buscar a vacina, aliada com oferta a contento, onde aqueles que já se vacinaram, poderá voltar a frequentar determinados lugares até aqui proibidos, circular com mais liberdade que em razão da pandemia foi tolhida, todos munidos do novo passaporte mundial para a liberdade – o cartão de vacinação – deixando de lado as bandeiras político partidárias e se engajando em medidas sociais efetivas em favor da população, permitindo que empresários retomem o atendimento aos clientes, sem medo de serem taxados de capitalistas indiferentes a pandemia e sem o receio das astronômicas multas administrativas por infração sanitária, dando a eles o poder de fiscalizar os frequentadores de seu estabelecimento, onde aqueles que apresentarem seu cartão de vacinação terão liberdade de acesso e atendimento, exigindo ainda as cautelas sanitárias àqueles que não se vacinaram. Medidas como essas são as que esperamos dos nossos governantes que deixando de lado a vaidade política devem nesse momento restaurar a liberdade da população fomentando o passaporte para a vida, a vacina.

*Gestor público, ex-Secretário de Governo do Estado e ex-Secretário de Ordem Pública do Rio