Integridade ou morte!

Por Luís Leão*

As relações humanas no mundo todo ganharam velocidade e com ela subiram à superfície conceitos relevantes para a construção da imagem das organizações e das pessoas. A reputação é um desses conceitos presentes nas relações entre pessoas, governos e empresas, formado pelo significado da integridade, que dá à reputação uma imagem positiva.

Um conceito ruim é demolidor! Portanto, a boa reputação é um recurso estratégico de grande valor. Disso salta uma questão: o que leva as pessoas a admirar uma empresa, uma marca ou um político? O que faz com que as pessoas respeitem e confiem num político, numa marca ou numa empresa? A integridade, sem dúvida, consolidada na honestidade de comportamento, principalmente. É o dizer o que se pensa e agir como se diz. Integralmente.Dito isso, e olhando a trajetória política e econômica do Estado do Rio de Janeiro, percebe-se um enorme e histórico esvaziamento econômico pela falta de integridade nas ações políticas, situação que tem levado ao descrédito  as boas iniciativas.

Afinal, para que as políticas públicas tenham resultado necessário é que quem receba os impactos delas - o povo -  acredite, que elas são aplicadas com absoluta integridade. Por isso há nos Estatutos Legais do Estado do Rio de Janeiro a Lei 7.753/2017, que dispõe sobre a instituição do programa de integridade nas empresas que contratarem com administração pública. Não é tudo ainda, mas um começo bem efetivo e interessante.

Sobre a Lei, o mentor intelectual dela, o Léo Fogaça escreveu aqui neste mesmo espaço no dia 9 de junho, sob o título: “Governo do Estado deve reforçar mecanismos de fiscalização”. O artigo dá todos os detalhes e as vantagens da lei e eu resolvi escrever aqui para endossar o artigo do Leonardo e sugerir que o conceito da integridade, da boa reputação seja aplicado a todos os projetos desenvolvidos no Estado do Rio de Janeiro, inclusive aos projetos políticos. Essa é a melhor ocasião, quando entramos no segundo semestre do ano eleitoral. Quem governará o estado; quem governará o Brasil? Certamente, não serão os eleitos, mas os eleitores. Afinal de contas, as decisões políticas dos governos são vetores resultantes das pressões que a sociedade faz. O nosso movimento, Coalizão Rio terá sempre o papel de pressionar, de questionar, de aplaudir com os aplausos foram resultado da integridade e criticar com firmeza, com as críticas forem fundamentais para se manter ou estabelecer a integridade e a boa reputação do estado.

É como eu vejo a questão.

*Presidente do Coalizão-Rio