Guerra contra o terror

Por Cássio Nogueira de Castro*

O ataque de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos foi o início da guerra mundial contra o terror. A virada de chave do sentimento dos estadunidenses de supremacia e segurança para vulnerabilidade e medo foi avassalador.

No Brasil não há risco iminente de ameaça externa. Porém, as internas são de periculosidade altíssima. Principalmente, nas grandes capitais que se tornaram redutos das organizações criminosas.

O sentimento de medo e insegurança só tem crescido no Rio de Janeiro e em outras capitais , onde facção criminosa é tão articulada que consegue estreitar relações com instituições, organizações e até na política, inclusive tem atuação em outros países.

O estado de terror e insegurança se tornaram parte do cotidiano da população brasileira nas grandes cidades , que aprendeu a viver sob permanente alerta.

Mudando hábitos noturnos como um simples jantar em um restaurante ou parar o carro no semáforo. Para chegar na cidade do Rio é preciso passar por uma prova de fogo, as principais vias de acesso a cidade são registradas arrastões e mortes, que quando acontecem são estampadas nas manchetes de jornais e nos telejornais. O compromisso da imprensa com o bem estar social já é passado. hoje os veículos de comunicação têm gosto em mostrar no horário nobre as agruras e atrocidades cometidas, chega escorrer sangue dos noticiários. Eles aumentam a sensação de insegurança e anulam os esforços que são feitos pelo estado para acabar com o crime organizado. Chega ser desumano que a má notícia prevaleça sobre as positivas.

Apesar de não termos estado de terror, vivemos sobressaltados. No Brasil temos um sistema complexo de insegurança.

*Advogado e adesguiano