Élcio Franco depõe na CPI

O ex-secretário-executivo Élcio Franco negou o Ministério da Saúde tivesse atuado com ‘incompetência e ineficiência’ na negociação para a compra da vacina da Pfizer. As expressões foram usadas em entrevista pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten. “Deve ter sido a percepção dele [Wajngarten], mas não foi isso que aconteceu”, afirmou, Franco.

Ele disse ainda que nunca houve interrupção nas negociações da Pfizer e negou que o Ministério da Saúde não tivesse enviado respostas para a Pfizer.

Em outro momento, Franco disse que tomou hidroxicloroquina para combater a covid-19. Ele afirmou que teve de 25% a 50% do pulmão comprometido, mas poderia ter o caso agravado caso não tomasse o medicamento– cuja eficácia contra a doença não tem comprovação científica. “O médico me recomendou, eu tomei na fase viral hidroxicloroquina, ivermectina, nitazoxanida, depois anticoagulantes e antibióticos também. O médico me recomendou e eu aceitei. Fui internado porque tive de 25 a 50% do pulmão comprometido e ainda estou em reabilitação.”

Franco já havia dito que defende o “atendimento precoce” com o uso de medicamento que o respectivo médico achar oportuno. “Nossa gestão defendia o atendimento precoce do paciente, com medicamento que o médico julgar oportuno dentro da sua autonomia. Se for usar medicamento off label, que faça o esclarecimento para o paciente”.