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O caro honorário de Witzel

O valor de R$ 284 mil recebido pelo governador Wilson Witzel do escritório do advogado Lucas Tristão, ex-secretário de desenvolvimento econômico exonerado, é referente a análise de uma petição de 14 páginas, ajuizada pela empresa Atrio Rio, que pertenceu à família do empresário Mário Peixoto até março deste ano. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

A transação aconteceu no período eleitoral, vencido por Witzel em 2018. À época, o então candidato negava qualquer relação com Peixoto.

A análise da petição foi o único serviço prestado de Witzel ao escritório, em troca do valor de R$ 284 mil declarado no imposto de renda, os honorários cobrados superam os números do mercado.

O pagamento efetuado foi investigado pela Procuradoria-Geral da República que iniciaram a "Operação Placebo" na semana passada. Naquela oportunidade, Witzel e sua esposa foram alvos da busca e apreensão permitidas pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A operação foi montada para apurar desvios de recursos públicos relacionados ao combate à covid-19. A quantia foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo.

No Rio de Janeiro, a Operação Lava-Jato investiga fraudes e, durante a "Operação Favorito", o empresário Mário Peixoto foi preso, além de Alessandro Duarte, que possui contrato com a primeira-dama e é apontado pelo Ministério Público Federal como o operador de Peixoto.

 

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