Polícia do Rio monta força-tarefa para apurar desabamento de prédio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro montou uma força-tarefa para apurar as circunstâncias do desabamento do prédio na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio, na madrugada de hoje (3), e o possível envolvimento de milicianos em construções irregulares na região.

A força-tarefa é integrada pela 16ª DP (Barra da Tijuca), a 32ª DP (Taquara), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais.

Segundo informações preliminares da polícia, o imóvel que desabou foi construído há mais de 20 anos por pessoas que moravam no local e a construção não teria ligação com a milícia. Policiais civis estiveram na comunidade e conversaram com testemunhas e vítimas.

A perícia no local começará a ser feita assim que os bombeiros liberarem a área. “Diligências já estão sendo realizadas para esclarecer as causas do desabamento e o possível envolvimento de milicianos em outros empreendimentos imobiliários da região”, completou, em nota.

Vítimas

Os bombeiros encontraram, sem vida, o homem de 30 anos, que estavam tentando resgatar no desabamento do prédio em que morava na comunidade. Antes dele, tinha sido localizado o corpo da filha de 2 ou 3 anos, que foi levado para o Instituto Médico-Legal, na zona norte da cidade. A mãe da menina, Kiara Abreu, de 28 anos, foi resgatada com vida e transferida, de helicóptero, até o heliporto da Lagoa, na zona sul, de onde foi de ambulância para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, também na zona sul. Kiara passa por avaliação e exames.

Antes do resgate de Kiara, mais  três vítimas foram levadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Os bombeiros informaram que foram identificadas como Nataniela Gomes, de 27 anos;, Antônia Mariana de Souza, de 35, e Jonas de Souza, de 29 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), duas já tiveram alta.

 

Com informações da Agência Brasil.