Segurança Pública é tema de debate no MP-RJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso promoveram na quinta (24) a mesa redonda “Segurança Pública: Desafio no Século XXI”, para avaliar as principais questões relacionadas ao combate à criminalidade no estado. O debate contou com a participação do governador Cláudio Castro; do procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos; do ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto; o conselheiro nacional do MP, Marcelo Weitzel Rabello de Souza; o segundo vice-presidente do TJ-RJ, Marcus Henrique Pinto Basílio; o presidente do TCE, Rodrigo Melo de Nascimento; o presidente da Associação do MP-RJ, Cláudio Henrique da Cruz Viana; e a corregedora do MP, Luciana Silveira.

Na abertura, o governador defendeu a integração de todas as forças, para uma política de segurança pública bem sucedida.

“O Rio não é um produtor de armas e drogas, isso chega pelas nossas fronteiras. Por isso, nossa parceria com o governo federal é tão importante. E temos que nos relacionar com outros estados também. Grande parte do dinheiro da milícia vem de construções irregulares, então precisamos de parceria com prefeituras. E a Justiça também entra nessa parceria”, disse o governador.

Castro destacou a redução dos principais índices de criminalidade no estado e o investimento em tecnologias para melhorar o trabalho da Polícia Civil.

“Os homicídios dolosos no Rio de Janeiro caíram 9% nos cinco primeiros meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. Os números de roubo de cargas, roubo a transeuntes e em coletivos estão bem menores. O Rio está elucidando mais crimes, uma cobrança minha à Polícia Civil. Estamos investindo em equipamentos para que polícia tenha uma capacidade investigativa que reduza os confrontos”, ressaltou Castro
O promotor de Justiça Luciano Mattos disse que não é possível dissociar a segurança de outros temas, principalmente àqueles que influenciam diretamente as políticas públicas.

“É fundamental debater segurança pública e é preciso enxergar o tema não só como uma questão policial, mas com os outros temas correlatos, como por exemplo, o ordenamento do território”, observou o procurador.