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Belas Artes entra em obras

Por Alana Gandra (Agência Brasil)

Começaram esta semana a instalação dos andaimes e os testes laboratoriais para realização da primeira etapa da reforma do Museu Nacional de Belas Artes, situado no centro histórico do Rio. A reforma do prédio acontecerá em três etapas, prevendo-se a conclusão em 2022, ano em que se comemorará o bicentenário da proclamação da Independência do Brasil.

O projeto foi aprovado em julho do ano passado em edital do Fundo de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O contrato com a empresa Concrejato, vencedora da licitação para realização das obras, foi assinado em dezembro de 2019.

Em janeiro deste ano houve a mobilização para obtenção da licença da prefeitura e os tapumes foram colocados no entorno do equipamento em fevereiro, englobando as ruas México e Heitor de Melo e parte da Avenida Rio Branco.

A primeira etapa das obras envolverá a restauração das fachadas, das cúpulas e terraços e a instalação dos sistemas de detecção e combate a incêndio e pânico, além da modernização da parte elétrica. Será aumentada a questão das caixas de passagem, cisternas e hidrantes e será instalado um para-raio, atendendo a exigência do Corpo de Bombeiros.

Na segunda fase da reforma, será realizada a climatização do prédio e a decapagem do hall de entrada, que tinha muitas pinturas nas paredes que foram escondidas em meados do século 20, quando esses espaços foram pintados. A terceira etapa envolve a modernização dos dois auditórios do museu.

Diretora do espaço, Mônica Xexéo disse que os recursos liberados pelo FDD somam R$ 25,8 milhões, mas a licitação reduziu os gastos da primeira etapa da reforma para R$ 14,8 milhões. A expectativa é que o museu consiga os R$ 10 milhões em novo edital no FDD ou de outros patrocinadores. O projeto de restauração do prédio tem orçamento global de R$ 40 milhões.

O gestor da obra, o arquiteto Alexandre Vidal, da Concrejato, salientou que foi preciso mobilizar uma equipe especializada para restabelecer a ambiência arquitetônica de um espaço que se encontra em funcionamento, embora com redução do número de exposições para o público.

Mônica Xexéo destacou que a Concrejato, ganhadora da licitação, tem ampla experiência no setor de recuperação de estruturas e restauro de patrimônios históricos e arquitetônicos no país. A Concrejato tem 13 obras de restauro em andamento por todo o Brasil, como o Museu do Ipiranga e o Farol Santander, em São Paulo; e o Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.

O prédio foi construído em 1937 para ser, inicialmente, uma escola de Belas Artes. No entanto, o espaço sofreu adaptações para se transformar em museu.

O Museu Nacional de Belas Artes é tombado desde 1973 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, desde 2009, está no guarda-chuva do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

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