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Defensoria Pública recebe 475 denúncias de falta de água no Rio

JÚLIA BARBON
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Em meio a quarentena pela Covid-19, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro recebeu 475 denúncias sobre falta de água em 14 municípios do estado, a maioria delas em favelas da capital, em cinco dias.

O órgão deve entregar o relatório com os dados à Cedae (companhia estadual de abastecimento) nesta quarta (25) para cobrar uma solução.

As informações colhidas entre 18 e 23 de março serão cruzadas com outras reunidas pelo Ministério Público.

Caso uma negociação extrajudicial com a empresa não seja possível, as duas instituições pretendem ajuizar uma ação coletiva para garantir a distribuição.

As reclamações abrangem 140 locais e foram colhidas pela ouvidoria por meio de um formulário online e das mídias sociais, com as quais mantém contato permanente com as favelas. As cinco que mais enviaram denúncias foram Tabajaras (93), Rocinha (27), Alemão (11), Maré (8) e Fallet (8).

"A crise da geosmina de certa forma havia mascarado o problema de desabastecimento de água durante o verão. Agora que enfrentamos uma urgência sanitária ainda maior, colhemos os frutos da falta de política de saneamento nas favelas e periferias, que ameaça todos, indistintamente", diz o ouvidor Guilherme Pimentel.

Nesta terça (24), a Cedae divulgou uma nota dizendo que alugou, em caráter emergencial, 40 novos caminhões-pipa para atender prioritariamente comunidades da região metropolitana do Rio. Nesses locais, foram realizados 183 atendimentos de 16 a 20 de março.

A companhia também destacou que mantém núcleos permanentes de atendimento no interior das favelas, em contato direto com moradores e associações, e pediu à população local que não mexa em equipamentos como registros e bombas, porque isso pode causar prejuízos a outros moradores.

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