Garis cobram vacina

A manhã da terça-feira (8) foi marcada por manifestações, no Centro de São Paulo, de trabalhadores de limpeza urbana que querem ser incluídos nas categorias profissionais vacinados contra a Covid-19. O grupo inclui as equipes de varrição das ruas, de recolhimento de resíduos porta a porta, e os motoristas de caminhões de coleta.

Segundo representantes do sindicato da categoria, os trabalhadores de limpeza urbana estão entre os grupos mais expostos ao risco de contágio pelo coronavírus, na medida em que o serviço é essencial e não é interrompido em nenhum momento da pandemia, mesmo nos mais críticos. Ainda conforme eles, já foram protocolados diversos pedidos por prioridade na imunização aos órgãos competentes. Com o ato, pontos do centro da cidade acumulavam lixo devido à falta de coleta.

Questionada sobre os fatos, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo disse ao Correio que “desde março deste ano, foram imunizados todos os coletores e profissionais que trabalham com resíduos de saúde na capital. A Prefeitura segue dialogando com o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana do Estado e Governo do Estado para ampliar a vacinação entre esses profissionais. A abertura de novos grupos depende da chegada de novas doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde aos Estados que repassam aos municípios”, informou. Já sobre a paralisação, o Executivo disse que a Amlurb foi notificada formalmente e que vai tomar as medidas legais cabíveis.