Brasil perde o embaixador Paulo Cesar de Oliveira Campos

O Brasil perdeu nesta sexta (10) um embaixador de primeira classe. Paulo Cesar de Oliveira Campos representou o país em Tóquio (duas vezes) Washington, Bonn, Londres, Madri, Paris e atualmente estava em São Francisco, na Califórnia (EUA). Ele, que estava lutando contra um câncer de pulmão no hospital Albert Einstein, em São Paulo, não resistiu e faleceu aos 67 anos.

Filho de Jayme de Almeida Campos e Laurentina de Oliveira Campos, ingressou no Instituto Rio Branco em 1975, por concurso direto, tendo se tornado Terceiro Secretário no ano seguinte.

Tornou-se Segundo Secretário em 1979, Primeiro Secretário em 1983, Conselheiro em 1989, Ministro de Segunda Classe em 1996 e Ministro de Primeira Classe em 2003, sempre por merecimento.

Dentre as divisões e departamentos nos quais serviu no Itamaraty, estão a Divisão de Agricultura e Produtos de Base, de 1987 a 1988, na condição de subchefe; a Divisão de Visitas, de 1988 a 1990 e de 1995 a 1996, em ambas as oportunidades na qualidade de chefe. Foi subchefe do cerimonial do Ministério das Relações Exteriores de 1996 a 1999 e Chefe do Cerimonial da Presidência da República de 2003 a 2009.

Serviu na Embaixada do Brasil em Washington, de 1980 a 1983; na Embaixada em Tóquio, de 1983 a 1987 e de 1993 a 1995; na Embaixada em Bonn de 1991 a 1993; no Consulado-Geral em Londres, como Cônsul-Geral, entre 1999 e 2003; na Embaixada em Madri, cumulativamente com a Embaixada em Andorra, de 2009 a 2015; na Embaixada de Paris, cumulativamente do Principado de Mônaco, de 2015 a 2019; e na Embaixada de São Francisco, na Califórnia (EUA), de 2019 até 2020.