Coluna Magnavita: Pinga-Fogo - 10 de fevereiro de 2022

Não causará surpresa no meio político se o final deste telequete entre Washington Reis e o governador Cláudio Castro tiver o seguinte desfecho: Um dos Reis como candidato a vice-governador e Márcio Pacheco no TCE. Esta é uma análise de uma velha raposa da política fluminense que pondera, porém, a arriscada investida de Val Ceasa, que pode acionar a guilhotina do MP e do Judiciário.

Frase mais ouvida na Alerj: “Enquanto houver cargos na chapa majoritária, todas as composições são possíveis”.

A relação entre André Ceciliano e Rodrigo Abel entrou em um clima de paz e amor depois de um jantar que reuniu os dois, e uma histórica figura da política nacional.

O assunto da ex-VEM morreu? Vamos mesmo perder os 500 empregos? Alô, alô secretário Vinicius Farah! Aqueles trabalhadores estão confiando na sua capacidade de articulação.

Depois dos jantares com João Doria e com Ceciliano, o Governador Cláudio Castro vai adotar Max Lemos como seu patuá de estimação. Aliás, se houver mesmo a delegação de Lemos como anfitrião desta incursão noturna, ele terá de cuidar dos vinhos que vem servindo em casa. A turma está ficando exigente.

Quem fez uma rigorosa revisão de Compliance na sua carteira de clientes foi Felipe Santa Cruz. Colocou um amigo como “advogado do diabo” e mandou rescindir todos os contratos que podem lhe trazer alguma dor de cabeça política.

Quem submergiu na travessia Rio/Niterói foi Rodrigo Neves, depois de ter irritado a cúpula do PDT com a sua incontinência verbal e ataques a Marcelo Freixo. Ele agora reza para que algum veleiro da família Grael o resgate da tormenta que provocou na esquerda fluminense.

Consolida a ida de Altineu Côrtes para a liderança do PL na Câmara. Ele decola como a grande nova liderança nacional da legenda.

Ricardo Bruno foi cirúrgico ao apontar os excessos cometidos contra o Marco Antônio Cabral. Deu orgulho de ler a Agenda do Poder!

Um ex-governador anda desconfiando que Eduardo Paes está fechadíssimo com a reeleição de Cláudio Castro, o único candidato que não poderá disputar em 2026. A sua atual missão, a serviço de Castro, é implodir a esquerda fluminense. Tarefa que ele vem realizando com primazia!