Coluna Magnavita: Pinga-Fogo - 24 de fevereiro de 2022

Onde há fumaça há fogo. O mundo político ferveu nesta quarta, 23, com a notícia da ida do Governador Cláudio Castro para o União Brasil. O presidente do partido, o prefeito Waguinho, nunca escondeu o seu desejo de trazer Castro para a sua legenda. “Toda a vez que encontro o Cláudio eu levo a ficha de filiação do União”, afirmou o prefeito ao programa Magnavita, na TV Correio da Manhã.

O zum-zum-zum foi tão grande que chegou a vazar alguns detalhes. Entre eles, que a ida de Cláudio Castro para o União teria a chancela do próprio PL, que indicaria o vice-governador, posição que era pleiteada pelo União.

Nem todos do União concordam com a migração do governador para a legenda. Os que desejam Castro não querem palanque duplo na sucessão presidencial, e sim um 100% Bolsonaro.

Correu também a labareda da candidatura de André Ceciliano ao Governo, tendo como vice Sérgio Zveiter e Ronaldo César Coelho como senador. Foi uma quarta-feira de muita orelha vermelha.

Aliás, por falar em vermelho, cresceu também a notícia, nos bastidores, da rejeição de Marcelo Freixo ao nome da deputada Benedita da Silva como sua vice. Este radicalismo só afoga a simpatia do PT com o Freixo.

A aprovação do jogo pela Câmara vai oxigenar o Jóquei Clube do Rio. Um vídeo gravado no plenário pelo deputado Júlio Lopes, mostra o relator, o deputado Felipe Carrera, reconhecendo o papel de Roberto Maciel na defesa da inclusão dos jóqueis na lei.

Dois nomes do Rio brindaram a votação da Câmara que aprovou a regulamentação do jogo: Daniel Homem de Carvalho e Sergio Ricardo de Almeida, dois ex-presidentes da Loterj e altamente especializados na legislação do jogo.

Wladimir Garotinho prometeu trazer “chuvisco” para a próxima reunião com Eduardo Paes. Resta descobrir se Paes gosta da iguaria com calda ou açucarada.

A regulamentação do jogo chega em um momento em que Petrópolis pensa na sua retomada econômica. O Quitandinha foi o grande Cassino do estado do Rio.