Tem causado profundo desconforto empresarial os anúncios da Fecomércio e do seu Sistema S (Sebrae, Sesc e Senac) colocando o seu presidente Antônio Florêncio de Queiroz Junior como garoto propaganda.
Em plena crise pandêmica, estampar o seu rosto em anúncios de meia página de jornal ou em horário nobre das televisões, tem constrangido milhares de empresários que estão passando por dificuldades financeiras e lutam para sobreviver.
O pior é que a origem dos recursos é retirada da própria folha de pagamento das empresas e são verbas fiscalizadas por órgãos de controle.
As mesmas práticas
Além do despropósito da campanha e do marketing pessoal de Florêncio, um detalhe tem chamado a atenção dos dirigentes empresariais. O diretor de arte, por pegadinha ou descuido no photoshop, deixou o atual presidente como sósia do seu antecessor, Orlando Diniz.
Em tempo: o Sesc e o Senac do Rio estiveram sob intervenção, por suspeita de mal uso de verbas, e Orlando Diniz, o ex-presidente, do qual Florêncio foi vice, fez deleção premiada depois de ter sido pego na lava-jato.