BRT e a corrupção I
O assunto BRT foi um terreno minado, ou melhor, esburacado, que o próprio Eduardo Paes colocou na mesa. Crivella demorou, mas, na segunda provocação, deu o troco, lembrando a relação incestuosa das empreiteiras, a entrega das obras com qualidade inferior ao contratado. Falou como engenheiro. Esqueceu, porém, de falar do saco de corrupção que envolve a Rio Ônibus e as delações da Fetranspor.
BRT e corrupção II
Colocar na mesa o BRT é falar de Jacob Barata e da Fetranspor, ou seja, de uma verdadeira máfia sobre rodas que dominou e financiou a política do Rio.
A própria escolha do BRT, em detrimento de outros modais que usavam trilhos, ocorreu pela influência das empresas de ônibus. Se o assunto se desdobrasse sobre RioCard haveria uma multiplicação de direitos de respostas no debate da Globo.