Por Claudio Magnavita*
As oitivas nesta quinta, 17 de dezembro, foram devastadoras. O último depoimento, do médico Bruno José da Costa Kopkne Ribeiro, foi hilário. Terceiro maior doador da campanha de Wilson Witzel, Ribeiro tentou justificar o dinheiro como “doação espontânea”. As “coincidências” são inacreditáveis. Ele compareceu ao TJ com o uniforme de plantão. Ele é, sem duvida, o elo que liga as OSs ao governador afastado.
Já Hormindo Bicudo revelou um vínculo anterior de Witzel com Mário Peixoto. Teria sido ao pedir uma pesquisa sobre a viabilidade da candidatura de Witzel. Porém, Bicudo disse que fez o pedido “sem que Witzel soubesse”. Em mensagem pelo whatsapp no dia 5 de outubro, ele afirmou textualmente: “Na verdade, eu apresentei os dois, bem antes da campanha, porque ele tinha, ou ainda tem, um instituto de pesquisa, e nós não tínhamos recursos para pagar uma pesquisa que nos orientasse se uma candidatura como a dele poderia ter sucesso. E ele fez...”.
Lucas Tristão, em sua primeira aparição, não negou os vínculos com Peixoto e revelou que pagou de “luvas” R$ 400 mil a Wilson Witzel para ele ser sócio do escritório. Sabem qual é a sua principal fonte de renda? Mário Peixoto. Com esse valor em conta, o candidato Witzel fez uma doação de R$ 215 mil para a própria campanha.
Já Everaldo foi um show à parte. Em frangalhos e abalado, chegou a chorar. Uma vitimização que sempre fez parte de seu script partidário.
*Claudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
O pastor Everaldo Pereira, muito abalado, também fez sua primeira aparição pública após a prisão
Bem mais magro, Lucas Tristão fez sua primeira aparição pública depois da prisão na oitiva no TJ