Coluna Magnavita: O sapo e o escorpião

Uma fábula conhecida fala do sapo e do escorpião. Na travessia de um rio, morrem os dois.

Quem assistiu ao ‘RJ TV 2a Edição’ nesta quarta-feira, 3, teve uma sensação similar. Qual interesse em reeditar uma matéria com imagens de arquivo, sem nenhum fato novo, para arranhar a imagem de um governador que está juntando os cacos e fazendo o Rio sair de uma crise?

Esta semana publicamos premonitoriamente que os ataques ao governador em exercício sempre ocorrem após qualquer ato de aproximação com o Governo Federal.

Deveríamos ter jogado na Mega-Sena, que finalmente saiu na quarta. Na mosca! Foram repetidas as cenas de Castro entrando em um escritório e saindo. O próprio delator teve de ler um texto para não sair do script acusatório – e ele mesmo revela que não viu Castro receber R$ 100 mil reais.

O jornalismo tem que fiscalizar e apontar os erros. O próprio Correio da Manhã já escreveu sobre a Leão XIII e foi, durante meses, o único veículo a denunciar os malfeitos de Wilson Witzel e do pastor Everaldo. Denunciamos enquanto os outros veículos aplaudiam o governador fanfarrão. Requentar notícias velhas não é jornalismo. É agir como o escorpião da fábula. Só que quem vai para o fundo é o Rio, que começa a viver um bom momento.